AS AVENTURAS DE PIPOCA

Pipoca e o Grande Salto

Pipoca era um coelhinho branquinho e curioso, que morava perto do Bosque dos Ventos Leves. Um dia, enquanto passeava, encontrou seus amigos, Bia, a oncinha e Tito, o esquilo, tentando pular por cima de um tronco caído.

Todos conseguiam, menos Pipoca.
Ele olhava o tronco, olhava suas patinhas… e ficava com medo.

– E se eu cair? – perguntou Pipoca.
– Tudo bem! A gente tenta de novo! – disse Tito, sorrindo.

Pipoca respirou fundo, colocou as orelhas para trás e… pulou!
Não foi perfeito. Ele tropeçou um pouquinho, mas caiu do outro lado rindo.

– Eu consegui! Mesmo com medo! – disse ele, dando pulos de alegria, iguais a pipoca na panela.

Bia ficou muito animada:
– Viu só? Às vezes, a gente só precisa tentar.

E Pipoca aprendeu que coragem não é não sentir medo – é tentar mesmo assim.

Pipoca e o Picolé Dividido

Era um dia de sol forte no bosque. Pipoca pulava todo animado porque tinha comprado um enorme picolé de framboesa, seu sabor preferido.

No caminho, encontrou Nina, a tartaruguinha, que estava com muito calor e cansada.

– Nossa… esse picolé parece tão refrescante… – disse ela, já com a língua de fora.

Pipoca olhou para o picolé, tão bonito e geladinho…
Ele queria muito comer tudo sozinho.
Mas também viu que Nina precisava.

– Quer dividir comigo? – perguntou ele.

Os olhinhos de Nina brilharam:
– Sério? Obrigada, Pipoca!

Eles dividiram o picolé e continuaram andando juntos, conversando e rindo. E Pipoca descobriu que dividir não diminuiu a alegria – na verdade, aumentou, Quando a gente divide, a felicidade fica maior e se ganha mais amigos.

Pipoca e a Semente Dourada

Um dia, Pipoca encontrou uma pequena semente dourada no chão da floresta.
– Vou plantar e ver o que acontece! – disse ele.

Ele cavou a terra com cuidado, colocou a semente e todos os dias ia lá ver se tinha crescido.

No primeiro dia, nada.
No segundo, nada.
No terceiro, também nada!

Pipoca bufou de brabo:
– Ah, essa semente não funciona!

Mas Vovó Algodão, a coelha mais sábia do bosque, explicou:
– Coisas boas levam tempo para crescer, meu querido netinho.

Então, Pipoca resolveu esperar. Regou a terra, conversou com a semente… e, depois de alguns dias… um brotinho verde finalmente apareceu!

Ele pulou de alegria: – cresceu! Ela cresceu!

Pipoca continuou regando a terra e conversando com o pequeno arbusto. Depois de um ano, aquela semente havia se transformado numa belíssima árvore dourada que espalhava seu brilho por toda a floresta. 

Assim, Pipoca aprendeu que a paciência ajuda a transformar pequenos começos em grandes conquistas.

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